“Rosa que revela o universo aqui,
seguindo o pobre, casto e obediente,
Nos ensinou por Francisco de Assis
chegar ao Cristo humilde e penitente...”
(Padroeira da Jufra - Hoberdam Mota / CD JUFRA do Brasil)
“Rosa nasceu em uma família pobre de Viterbo, na Itália, provavelmente em 1236. Viveu num período histórico onde a Igreja tinha os poderes de um império, ao mesmo tempo em que os imperadores tinham também poderes religiosos. [...] Seus biógrafos a apresentam como alguém muito dedicada à oração e à penitência. Aos oito anos, esteve gravemente doente e, segundo seus biógrafos, foi curada milagrosamente pela Santíssima Virgem que a mandou tomar o hábito da Ordem da Penitência, posteriormente chamada de Ordem Terceira de São Francisco. A partir de então, tomou uma vida de pregadora dedicando-se a exortar sobre a paixão de Jesus Cristo e os pecados da humanidade.
Santa Rosa foi assumida como padroeira da Gifra (Juventude Franciscana da Itália) e, também, do movimento da Juventude Franciscana Brasileira. Assim como os jovens franciscanos nas décadas de 70, no período da ditadura militar no Brasil, Santa Rosa viveu numa época com muitas contradições e conturbada pelas disputas de poder, onde era difícil discernir certo e errado, verdadeiro e falso. Sua principal virtude foi a paixão com a qual ela se entregou à tarefa de promover a conversão, a fidelidade à Igreja, o amor e a paz. [...] Santa Rosa de Viterbo foi, certamente, uma pessoa fantástica, inspirada, como era a cultura do seu tempo, num modelo de piedade monástico. A releitura do Evangelho promovida pelo Concílio Vaticano II nos permitiu descobrir a beleza da vocação secular e do papel que temos a realizar no mundo contemporâneo. Deste ponto de vista, devemos nos perguntar sobre o que a vida de Santa Rosa pode nos inspirar em nossos próprios desafios e sobre o que é específico do momento histórico dela e que não é adequado para nossa época.”
SILVA, Edson Armando. Santa Rosa de Viterbo in: Juventude Franciscana do Brasil, Livro da Etapa de Formação Inicial, 1ª Edição, 2016.
"Em Santa Rosa, vemos um exemplo dessa adesão generosa e total à chamada divina. Em sua curta vida, a convicção heroica com a qual era capaz de aceitar em sua vida a Palavra de Deus nos torna conscientes da extensão e intensidade com que ela viveu a sua lealdade incondicional de Deus. (João Paulo II)
Colegiado da Animação Fraterna
Nota: Santa Rosa de Viterbo é festejada no dia de sua morte (06/03), mas também pode ser comemorada no dia 4 de setembro, dia do seu translado para o mosteiro de Clarissas de Santa Rosa, em Viterbo, Itália.
