Frei Ederson Queiroz, OFM Cap. dirige o momento de encontro com o Cristo Crucificado
Na tarde de ontem, 16 de outubro, teve início a primeira reunião do novo Conselho Nacional da OFS do Brasil, eleito no último capítulo nacional, em agosto, e na manhã deste sábado, 17, prossegue com a realização de um dia de retiro, com o intuito de que todos se abasteçam espiritualmente para os trabalhos do triênio, 2015-2018. Para pregar o retiro, o Ministro Nacional, Vanderlei Suélio, convidou o Presidente da FFB, agora Conferência Nacional da Família Franciscana no Brasil, Frei Ederson Queiroz, OFM Cap.
O Ministro, em sua mensagem de abertura disse que precisamos chegar às bases, que são as fraternidades, mantenedora de tudo. É preciso achar formas de estarem mais próximos, com o papel fundamental para isso ocorrer estão os Ministros Regionais, que em sua opinião estão distantes do Nacional e eles são a ponta de aproximação com as fraternidades locais, por isso é preciso aproximar mais dos Ministros Regionais.
“Um grande desafio é difundir o sistema de gestão informatizado, iniciado na gestão passada e que precisa ser implantado agora. Também temos como desafio a peregrinação para os 800 anos da OFS; Temos a ideia de criar a gestão integrada com os conselhos regionais dai a importância do sistema que vai armazenar as informações necessárias da OFS do Brasil; levantar o acervo histórico da Ordem, a exemplo da Revisa paz e Bem que está próximo de completar 50 anos é outro grande trabalho”, destacou o Ministro.
Após as considerações, foi aprovada a agenda da reunião, ocorreu, em seguida, a realização da celebração de abertura e os relatórios das Áreas e foram concluídos os trabalhos do dia com a oração que refletiu os símbolos apresentados na oração inicial: Fogo, água, terra e sal.
Na manhã deste sábado prossegue o encontro com o dia de retiro em que Frei Ederson destaca a espiritualidade franciscana e faz uma relação com as mazelas da vida cotidiana e como estamos enfrentando as nossas limitações para chegarmos mais perto de Cristo. “A falta de fervor transforma a Igreja em algo frio, uma Igreja do desencanto” e acrescentou usando um texto: “Cristo, no crucificado de São Damião, fez Francisco enxerga o outro e houve uma voz benevolente. Assim, nossa voz, a voz do franciscano, deve ter benevolência para cativar o outro que estar à margem”, ensinou Frei Ederson.
O frei chamou a atenção que a partir do franciscano tudo pode ser reconstruído, lembrando o encontro de Francisco com o crucificado, que pede para Francisco reconstruir a Igreja e ele de pronto atende, mesmo sem entender direito diz: “É isso que eu quero, é isso que eu desejo do fundo do meu coração”.
Texto e Fotos: Edmilson Brito