Ele, verdadeiro e eterno sacerdote, oferecendo-se a vós, ó Pai, pela nossa salvação, instituiu o Sacrifício da Nova e Eterna Aliança e mandou que o celebrássemos em sua memória. Sua carne imolada por nós é o alimento que nos fortalece. Seu sangue por nós derramado é a bebida que nos purifica (Prefácio da Eucaristia)
No andar de cima naquela casa havia uma bela sala. Era ali que Jesus celebraria a festa da Páscoa. Era uma grande sala arrumada com almofadas.
Páscoa, passagem... festa do Antigo Testamento e gestos novos que apontavam para a nova Páscoa seriam colocados naquela bela sala.... Jesus está pressentindo o final de sua trajetória. Naqueles tempos passados os ancestrais dos apóstolos havia feito uma longa passagem da escravidão para a liberdade. Celebravam este evento comendo em família um cordeiro sem mancha.
Nós, cristãos, nos reunimos muitas e muitas vezes em torno da mesa, do altar. Temos o pensamento e o coração voltados para aquela sala bonita arrumada com almofadas. Temos sempre em mente o Mestre com seu manto e ao mesmo tempo com um avental de servo. Ele disse: “Esse pão sou eu, é meu corpo. É minha história. E eu faço dele uma oferenda. Não lhes dou a comer apenas um alimento que perece, mas meu corpo, minhas entranhas. Em breve serei suspenso no madeiro, serei o cordeiro imolado. Estarei dando vida à vida de todos vocês. Não podia fazer mais. Tornei-me oferenda, dom para que os meus compreendessem que o sentido da vida é esse amor que vai até o fim... Peço que vocês façam isso em memória de mim. Neste pão se esconde todo o sabor do amor”.
“Depois de terem cantado o hino, foram para o Monte das Oliveiras”
Frei Almir Ribeiro Guimarães