Nesta quinta-feira (15), na viagem pela Ásia, o Papa Francisco declarou que há limites para a liberdade de expressão e que é preciso tratar as religiões com respeito.
O Papa conversava com os repórteres lotados no Vaticano a bordo do avião que os levava para Manila. Sem citar o ataque ao jornal Charlie Hebdo, Francisco disse que: “As liberdades de expressão e religiosa são direitos fundamentais, mas ninguém pode insultar, ofender a fé dos outros". E deu o exemplo: "Se um amigo xingar minha mãe, pode esperar um soco". Mas o Papa destacou que matar em nome de Deus é uma aberração.
O Papa chegou às Filipinas no fim da tarde e foi recebido pelo presidente Benigno Aquino e pelo cardeal filipino Luis Antônio Tagle, a quem dedicou um forte abraço.
No papamóvel, começaria um giro pela capital, para encanto de quem esperava há muito tempo por essa oportunidade. A última vez que um papa esteve lá foi há 20 anos, com João Paulo II. Francisco quer reforçar a fé dessas pessoas, falando em superação e recuperação frente às adversidades. Como as provocadas pelas mudanças climáticas, que seriam responsáveis por fenômenos meteorológicos cada vez mais intensos.
O Papa irá à cidade de Tacloban e vai se encontrar com quem perdeu tudo no supertufão Hayian, de 2013. No domingo (18), em Manila, uma missa celebrada por Francisco promete reunir mais de 5 milhões de pessoas: filipinos e também gente de outros países.
“Ele vai espalhar amor, não apenas para os filipinos que mais precisam, mas para todos nós. Seremos abençoados”, diz o jovem João Paulo, de 19 anos, que tem nome de Papa e alegria de fiel.
(Fonte: Globo.com G1)