A Conferência da Família Franciscana e o Serviço Interfranciscano de Justiça, Paz e Ecologia se solidarizam com a greve de fome, agricultores (as) e trabalhadores (as) urbanos estão tendo seus direitos sociais destruídos. A Greve de Fome completa seu oitavo dia na Câmara dos Deputados em Brasília como forma de repúdio a Reforma da Previdência que é um ataque aos trabalhadores do campo e da cidade, e que poderá ser votada a qualquer momento. Leia a integra da nota.
Brasília, 12 de dezembro de 2017
Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina
Irmãos e Irmãs,
O Senhor lhe dê a paz! A CFFB – Conferência da Família Franciscana do Brasil e o SINFRAJUPE – Serviço Interfranciscano de Justiça, Paz e Ecologia se solidarizam com, Josi Costa, Leila Denise, Simoneide de Jesus, o nosso confrade franciscano Frei Sérgio Görgen do MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores, com Fabio Tinga do MTD - Movimento dos Trabalhadores por Direito, com Rosangela Piovizani e Rosa Jobi do MMC – Movimento de Mulheres Camponesas que desde o dia 5 de dezembro realizam uma greve de fome em repúdio à reforma da previdência que o governo ilegítimo de Michel Temer está querendo votar.
Entendemos que esta reforma é um duro ataque aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade e que afetará diretamente milhões de brasileiros que não terão acesso a aposentadoria.
A Greve de Fome é uma ação legítima, ética e corajosa, em um momento de retrocesso e retirada de direitos. A Reforma da Previdência é criminosa e perversa, além do fato de estar sendo promovida por um governo ilegítimo, comprando um Congresso desmoralizado num verdadeiro balcão de negócios. Diante disso, estamos junto a vocês na luta contra a reforma da previdência, e convocamos os irmãos franciscanos e irmãs franciscanas e a toda sociedade civil brasileira a se unirem e irem às ruas contra esse crime que o governo ilegítimo de Temer está cometendo.
Fraternalmente,
Frei Éderson Queiroz
Presidente da Conferência da Família Franciscana do Brasil – CFFB