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Cadeira de balanço

Lá está ela, essa senhora de muitos anos, de vestido claro, de olhos azuis, de cabelo prateado em sua cadeira de balanço.  Ela se embala, para frente e para trás. No final da tarde ela gosta de sentar-se à varanda, sobretudo nos dias de verão.  Tenta ler um pouco.  Cochila outro tanto. Reza uma dezena do terço. Olha de perto os potes e vasos de flores. Tenta ler um ou dois salmos. Há dias em que mais cochila do que outra coisa.  Depois das  seis entra em casa.  Gosta de tomar o banho no fim da tarde. Depois da janta, da pequena janta de gente de idade, ela volta para sua cadeira de balanço esperando o sono chegar. A cadeira de balanço a espera no dia seguinte.