O casamento começa com uma palavra, um consentimento, uma adesão, um sim jubiloso que brota do interior de cada um. Trata-se da decisão dele e dela de procurar colocar o outro como prioridade na linha do afeto. Os que se seduzem, no dizer do poeta, são eternamente responsáveis um pelo outro. O sim inicial organiza vida. Homem e mulher proíbem seu coração de borboletear para cá e para lá. Há uma pertença que se traduz num companheirismo único e todo particular. As promessas feitas e a palavra dada se concretizam em gestos cotidianos de ajuda mútua, perdão, incentivo, partilha ao longo da existência.
