Transcrevo umas poucas linhas de Lya Luft sobre silêncio e solidão. O que ela diz tem tudo a ver com a família.
Calar pode ser um bom exercício para nossa mente aflita de tantas informações, paralisada entre tantas escolhas, dilacerada em transformações vertiginosas como as desse tempo nosso.
Pensar sobre nós e a vida é um exercício: o que eu realmente desejaria ser e o que posso fazer Como chegar perto de mim eu mesmo, esse que está sempre por ser descoberto?
Pode ser um bom começo ouvir a chuva no telhado, a pessoa amada vindo pelo corredor e a consciência que fala ao nosso coração – quando el está atento.
Em outras palavras
Crônicas
Record, 2006, p. 17