A contemplação não é privilégio dos religiosos que ingressam nas chamadas Ordens contemplativas, nem dos cristãos que recebem o dom da contemplação infusa e se retiram da sociedade para viver em solidão, mas pertence a todos os que descobriram a vida de oração e a ela se consagraram no mosteiro ou na vida apostólica, consagrados com votos públicos na Igreja ou seculares militantes. Fieis que atuam nas obras sociais ou pessoas discretas e anônimas que vivem na intimidade de suas casas que envolvem toda sua vida de oração na presença permanente de Deus.
O contemplativo vai além dos umbrais do homem virtuoso, do homem espiritual para chegar a ser aquele que vive nos átrios da casa do Senhor à espera de sua chegada e de sua Palavra. Tem consciência de ser amado por Deus, seu filho, redimido por Jesus Cristo, elevado por graça à dignidade do Primogênito e acompanhado pelo Espirito Santo no seio da Igreja e em entrega total.
Inspirado em texto de Angel Moreno
La santidad en la contemplación