A missa não pode, absolutamente, constituir uma mera obrigação semanal mais ou menos bem realizada, mas pesada. Não se pode ter uma vida espiritual sem uma intensa vida eucarística. Marido e mulher, esposo e esposa se unem no Senhor. Os maridos amam suas esposas como Cristo amou sua Igreja. No alto da cruz, o mais belo dos filhos dos homens, na mais nua postura, dá sua vida á esposa, à Igreja. Marido e mulher, unindo-se no Senhor, encarnam de maneira toda especial esse amor esponsal. Marido e mulher são encarnação do amor de Cristo pelos seus. E, no cotidiano da vida, na entrega mútua, na fidelidade e na alegria, os casados cultivam uma aliança que tem perfume do céu. Ora, na missa, na missa do domingo, na missa de semana eles, marido e mulher, escutam: “Isto é o meu corpo que é dado por vós”. E marido e mulher se tornam eucaristia, ação de graças, vivem no dom, dão seu corpo e seu sangue pela vida do mundo. Quem puder compreender que compreenda.
