"Órgão de representatividade, governo e assistência o OFS. Nos diversos níveis, cada Fraternidade é animada e conduzida por um Conselho e um Ministro (ou Presidente) que são eleitos pelos Professos, de acordo com as Constituições. Seu serviço, que é temporário, é um cargo de disponibilidade e de responsabilidade em favor de cada membro e dos grupos".
(Regra 21)
Francisco e Clara apreenderam, por inspiração divina e prática, o verdadeiro sentido da fraternidade. Em suas experiências, podemos perceber que para ser irmão/irmã há que existir engajamento não apenas na relação fraterna, mas, também, na realização das tarefas cotidianas, afinal estamos falando de uma forma de vida que contempla várias dimensões: oração, formação, relação fraterna, trabalho manual, cuidado dos irmãos e irmãs sadios e enfermos, comunhão eclesial, missão, etc. É para ajudar na organização dessa rica experiência da busca por Deus que existe o Conselho da Fraternidade, uma instância de serviço a esta e cada irmão/irmã. Essa equipe será responsável, a exemplo do Secretariado da JUFRA, por conduzir a vida fraterna, buscando meios e propondo caminhos que levem os irmãos a viverem o que está no artigo 19 das CCGG: “Os franciscanos seculares ajam sempre como fermento no ambiente em que vivem mediante o testemunho do amor fraterno e de claras motivações cristãs.”
Ordem Franciscana Secular do Brasil Conselho Nacional Triênio 2022 – 2025
Maria José Coelho | Ministra Nacional e Conselheira Internacional |
Marco Antônio Dias Rodriguez | Vice-Ministro Nacional e Conselheiro Internacional Suplente |
Ailda Roberta Ouriques de Oliveira Gouveia | Conselheira Nacional para Área Norte |
Iramar de Souza Franco | Conselheira Nacional para Área Nordeste A |
Helmir José Soares da Silva | Conselheiro Nacional para Área Nordeste B |
Darilene Pereira da Silva | Conselheira Nacional para Área Centro – Oeste |
Dirlene Heloísa Loiola Lima | Conselheira Nacional para Área Sudeste |
Célia Maria Plentz | Conselheira Nacional para a Área Sul |
Emanuelson Matias de Lima (Elson) | Secretário Nacional |
Felipe Paiva | Tesoureiro Nacional |
Bernadete de Lourdes Franco Pereira | Coordenadora Nacional de Formação |
Ricardo Meneses | Coordenador de Comunicação |
Dorismeire Almeida de Vasconcelos | Coordenadora de JPIC |
Marcos José Pereira | Coordenador do SEI |
José Flávio Martins da Silva | Coordenador da Promoção Vocacional |
Lourival Godinho da Silva Júnior | Assessor Jurídico |
Juliana Caroline Gonçalves Almeida | Animadora Fraterno Nacional para JUFRA |
Irmã Claudenice Aparecida Sabadin , FCM | Assistente Espiritual Nacional OFS/JUFRA |
Frei Francisco Alberto Bindá Libório, TOR | Assistente Espiritual Nacional OFS/JUFRA |
Frei Fernando de Araujo, OFMConv | Assistente Espiritual Nacional OFS/JUFRA |
Frei Wellington Buarque, OFM | Assistente Espiritual Nacional OFS/JUFRA |
Frei Henrique Ferreira dos Santos, OFMCap | Assistente Espiritual Nacional OFS/JUFRA |
Roseli Aparecida Consolaro Nabozny | Conselheira Fiscal Efetivo |
Joseval Ferreira Ramos | Conselheiro Fiscal Efetivo |
Maria Izabel Barbosa Cruz | Conselheira Fiscal Efetivo |
Mayra Caroliny de Oliveira Santos | Secretária Fraterno (Presidente) Nacional da JUFRA do Brasil |
Helio da Costa Gouvêa | Conselheiro Fiscal Suplente |
José Carlos Dionízio | Conselheiro Fiscal Suplente |
Sandra Regina de Oliveira | Conselheira Fiscal Suplente |
Prioridades para o triênio 2022-2025
Prioridades, Moções, Resoluções e Recomendações elencadas no XXXIX Capítulo Nacional Extraordinário Avaliativo e XVI Capítulo Nacional Extraordinário Eletivo da Ordem Franciscana Secular do Brasil.
As irmãs e irmãos, reunidos em Assembleia Geral, aprovaram as prioridades, moções, resoluções e recomendações para o triênio 2022-2025:
- Formação de novas lideranças: como forma de promover a renovação dos conselhos e serviços, em todos os níveis, tendo em vista o fortalecimento do carisma e da identidade do Franciscano Secular, de forma contínua.
- JPIC: sendo o serviço uma forma de expressão do cuidado com a Casa Comum, é importante que o trabalho seja implementado de forma efetiva, particularmente em nível regional e local.
- Promoção Vocacional: como forma de revitalizar e revigorar as Fraternidades, por meio de dois eixos:
– Na criação e/ou fortalecimento da JUFRA e INAFRA.
– No despertar e acolhimento de novas vocações adultas.
Serviço aos Enfermos e Idosos (SEI): fortalecimento do serviço em todos os níveis como forma de ampliar a compreensão e o cuidado com os irmãos e irmãs.
Moção de Agradecimento:
- Aos irmãos e irmãs do regional Nordeste B2 pela organização e acolhida durante o Capítulo Eletivo Nacional.
- Ao Frei Dorvalino Fassini, OFM, por sua dedicação e entusiasmo ao conduzir a presidência do colegiado dos Assistentes Espirituais do Conselho Nacional da OFS do Brasil no último quadriênio.
- Ao Ministro Geral, Tibor Kauser, e ao Frei Tomás Ginga Panzo Suva, OFMCap., Assistente Geral pela presença fraterna no Capítulo Eletivo Nacional.
- A(aos) Assistentes Espirituais pela presença afetiva no Capítulo Eletivo Nacional.
- Ao Bispo Dom Antônio Fernando Saburido, da Arquidiocese de Olinda/Recife, pelo acolhimento dos irmãos e irmãs capitulares da Ordem Franciscana Secular.
- Ao Padre João Bosco Costa Lima, OFS, pela acolhida e presidência da Missa de abertura do Capítulo Nacional Extraordinário Eletivo – 2022.
- Ao Conselho Cessante pelo incansável serviço prestado aos Regionais, principalmente pela força e solidariedade demonstrada por ocasião do longo período da pandemia de Covid-19.
Moção de Agradecimento Póstuma:
- Ao irmão Devanir Reis e ao irmão Marcos Vinícius Guimarães, do Regional Sul 1 PR, por sua paixão e dedicação nos serviços prestados à OFS do Brasil.
- Aos irmãos e irmãs da OFS do Brasil falecidos em virtude da pandemia de Covid-19.
RCNOFS 01/2022 – Apoiar e divulgar a Campanha da Fraternidade 2023, de forma a incentivar as iniciativas de participação efetiva em todas as fraternidades locais, no combate à fome, priorizando o cuidado com os irmãos e irmãs franciscanos seculares que estejam passando por alguma necessidade.
RCNOFS 02/2022 – Dar continuidade e apoio necessário à Equipe de Articulação e Revisão dos Livros da OFS do Brasil até a conclusão de todos os materiais pretendidos.
RCNOFS 03/2022 – Garantir a participação dos representantes dos Serviços de JPIC, Promoção Vocacional e SEI nas reuniões do CNOFS como membros efetivos do Conselho Nacional, considerando a importância da Equipe de Formação Integrada, conforme consta nas Diretrizes de Formação da OFS do Brasil (2022), bem como na Resolução do Capítulo Nacional Ordinário Eletivo de Salvador, BA (2018).
RCNOFS 04/2022 – Garantir a continuidade do Colegiado Nacional da Animação Fraterna para a JUFRA do Brasil como representação no Conselho Nacional.
- Planejar e realizar as Visitas Fraternas e Pastorais com tempo suficiente para que se possa conhecer melhor a realidade dos Regionais e suas atividades.
- Apresentar de forma efetiva o número de irmãos e irmãs da OFS do Brasil, incentivando e utilizando como base o cadastramento dos irmãos e irmãs no Sistema Francelo, até o próximo Capítulo Avaliativo, previsto para 2024.
- Promover encontros formativos, presenciais ou virtuais, em cada nível, para o aprofundamento e aplicação das Diretrizes de Formação da OFS do Brasil, bem como dos Livros: Documentos, Vida em Fraternidade (com ênfase nas atribuições dos Serviços), Tempo de Iniciação e Tempo de Formação.
- Criar estratégias, com responsabilidade compartilhada em todos os níveis, para motivar a assinatura da Revista Paz e Bem como instrumento de formação.
- Articular ações do Serviço de JPIC com os demais movimentos da sociedade civil organizada, pastorais sociais, pastoral ecológica, grupos de Fé e Política e grupos de defesas de minorias, preferencialmente nos níveis Regional e Local.
- Incentivar que a experiência do Colegiado da Animação Fraterna, já existente em nível Nacional, seja replicada também nos Conselhos Regionais.
- Orientar por escrito as Fraternidades, em todos os níveis, para que zelem com dedicação da história da OFS do Brasil, com o arquivamento das atas, livros, documentos históricos e cadastro dos irmãos e irmãs de maneira adequada e em local seguro.
- Constituir a Equipe de História para incentivar e articular iniciativas de resgate histórico nas Fraternidades em todos os níveis, com particular atenção ao acervo das antigas Fraternidades de VOT (Venerável Ordem Terceira) em diferentes regiões do Brasil.
Olinda/PE, 21 de agosto de 2022.
“Para as despesas que ocorrem na vida da Fraternidade e para as necessárias às obras do culto, do apostolado e da caridade, todos os irmãos e irmãs ofereçam uma contribuição na medida de suas próprias possibilidades. Cuidem as Fraternidades locais de contribuir, por sua vez, para saldar as despesas dos Conselhos das Fraternidades de grau superior.” (Regra 25)
Conscientização é uma das palavras-chave no que se refere à contribuição fraterna. Conscientizar é tomar consciência de algo; tomar conhecimento; tornar-se consciente. Nesse tema, precisamos relembrar e/ou tomar consciência de algo importante em nossas fraternidades, que, por várias vezes, passa despercebido ou sem a devida atenção.
Irmãos e irmãs, a contribuição fraterna é uma das prerrogativas para ser um membro da OFS, a partir do momento da admissão à fraternidade. É com essa contribuição que se assegura toda a vida financeira de sua fraternidade, incluindo as atividades que a mesma proporciona para os irmãos e, também, em caráter social, ao colaborar com a comunidade em que a mesma está situada. Esta contribuição é tão importante quanto qualquer outro serviço assumido em qualquer nível da Ordem Franciscana Secular. Deste modo, cada irmão deve tomá-la pra si como um dever, mas um dever de coração aberto e compreensivo para as necessidades da sua fraternidade. Por isso, cada um deve ter esse sentimento de pertença para com sua fraternidade, conhecendo seus direitos e deveres e, consequentemente, assumindo sua responsabilidade financeira.
“Onde estão e onde quer que se encontrarem os irmãos, mostrem-se mutuamente familiares entre si. E com confiança um manifeste ao outro sua necessidade, porque, se a mãe nutre e ama seu filho carnal, quanto mais diligentemente não deve cada um amar e nutrir a seu irmão espiritual?” (Regra Bulada, cap. VI).
Este trecho da Regra Bulada nos convida, enquanto franciscanos e cristãos, a uma reflexão e, sobretudo, a uma vivência muito especial. Como irmãos e irmãs em Cristo e Francisco, devemos sustentar nossa relação fraterna com carinho, intimidade, zelo, confiança e amor. Estes aspectos devem permear nosso convívio, nossas reuniões, nossas atividades e nossos serviços enquanto membros do conselho em seus diversos níveis.
É importante destacar isso, pois como nos lembra o apóstolo Paulo: “a letra mata, mas o Espírito vivifica” (Coríntios 3,6). É necessário que tenhamos algumas “regras” e “normas”, mas elas sempre devem ser acompanhadas de nossa espiritualidade e devem estar a serviço do bem comum.
Deste modo, é vital pensar naqueles que se colocam a serviço da OFS em cada fraternidade do nosso imenso Brasil. É preciso trazer à memória nossos irmãos e irmãs que oferecem seu tempo, seus dons e sua vida para que o carisma de Francisco e Clara continue a transformar a vida de tantas pessoas. É necessário entender que na OFS encontramos irmãos em diversos momentos de vida e que cada um tem uma realidade social e econômica. Ou seja, não cabe a esta irmã ou irmão, além de exercer seu serviço na fraternidade, arcar pessoalmente com as despesas geradas pela função.
Para que as muitas atividades e materiais pensados por nossos irmãos nos conselhos dos mais diversos níveis se tornem realidade, é necessário se crie condições para tal. Mas de quem é essa responsabilidade? Ela é compartilhada pelo respectivo conselho (local, regional, nacional e internacional) e por cada irmão e irmã da fraternidade.
Fonte: Adaptado do Manual de Finanças da JUFRA do Brasil
De acordo com o Estatuto da Fraternidade Nacional da Ordem Franciscana Secular do Brasil no Art. 5º: “São contribuintes todos os membros regularmente inscritos numa Fraternidade Local ou Pessoal da OFS, a partir do Tempo de Formação, para a manutenção da Ordem Franciscana Secular em todos os seus níveis.”