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FAMILIA, LUGAR DE HUMANIZAÇÃO

Hoje se fala muito na família  com o lugar de humanização. Por que esta acentuação?  Vivemos um período conturbado de transformações as mais diversas no mundo, na sociedade, na vida de fé, na escola, nas comunicações, também na família.  Corremos de um lado para o outro. Não temos tempo. Trabalhamos, lutamos, estudamos. Gostamos de arranjar um tempo para a academia. Uns frequentam esse espaços para se fortalecerem. Outros para ficarem mais bonitos e com medo de ficarem pessoas velhas antes da hora.  Temos que ir ao cabeleireiro, levar o cachorro para andar.  Não podemos perder a missa de domingo. Numa e noutra semana há reuniões na escola. O pai, envelhecido e doente reclama nossa presença. Não temos tempo. Mandamos umas mensagens, recebemos um monte delas. Não temos tempo. Na vida é preciso lutar, competir, comprar e vender, com lucro. Esquecemos ou não nos damos que é preciso parar escutar o filho, a esposa, o esposo. Precisamos ser homens e mulheres de pé: gente que não sacie sua sede infinita de qualquer jeito, pessoas que não usem os outros como objetos descartáveis. Precisamos aprender a cortesia, o respeito, a partilha.  Ora,  no seio de uma família bem constituída se faz o aprendizado daquilo que constitui nossa humanidade.