Normal que haja divergências entre pais e educadores e filhos e alunos. Nada deverá ser dramatizado como se o mundo fosse acabar: uma noitada mais prolongada sem aviso aos pais, um pequeno exagero na bebida, episódio de droga fugaz, fracassos no estudos, uma gravidez antes da hora. Não se trata de afirmar que esses eventos devam ser “engolidos”. Será preciso serenidade e lucidamente buscar soluções. A única coisa inevitável é a morte. Nada de dramatizar as coisas, mesmo as mais graves.
Outra regra de ouro em termos de educação dos filhos é a confiança neles. Normalmente pais e educadores terão a ficha limpa. E assim com credibilidade poderão depositar confiança nos filhos: fulano poderá sair mas voltará à meia noite com a irmã; o passeio será depois da tarefa feita. Os pais farão as devidas concessões sem ficar controlando por detrás dos panos.
Pais e educadores saberão dar tempo ao tempo. Mostram um horizonte cativante e belo. Sabem quem os filhos acertarão e errarão. Será preciso dar tempo ao tempo. Um bom educar semeia, fala, dá testemunho e aguarda que o tempo amadureça os frutos. Sabem dar tempo ao tempo.
