Aparecida / São Paulo - O Arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, Cardeal Sérgio da Rocha, celebrou na manhã desta quarta-feira, 11 de abril, a missa de abertura da 56ª Assembléia Geral dos Bispos (AG).
Ao mencionar o convite do Papa Francisco à toda a Igreja Católica para experimentar a alegria da santidade no dia a dia da vida, o purpurado afirmou que "todos somos chamados a santidade nas diversas vocações e ministérios e felizes, bem-aventurados são os santos".
Em seguida, Dom Sérgio questionou o público: "por que alegrar-se em meio a tantos desafios, por que alegra-se em meio a tantas situações de sofrimento?".
"Porque o senhor ressuscitou proclama a nossa Igreja porque a vida venceu a morte, o amor venceu o ódio, o perdão venceu a vingança, a esperança venceu o desânimo e a alegria venceu a tristeza. Por isso, nós nos alegramos porque unidos a Cristo e graças a Ele nós também podemos superar os desafios e caminhar numa vida nova", respondeu.
Os inúmeros desafios para a missão da Igreja no mundo de hoje e na realidade brasileira também foram ressaltados pelo cardeal. Entretanto, conforme os Atos dos Apóstolos, as dificuldades não devem impedir o anúncio da palavra de Deus, e sim, exigir ainda mais a proclamação do testemunho fiel do Evangelho.
"Para enfrentar desafios, nós necessitamos caminhar unidos. No mundo marcado por tantas divisões de conflitos, o testemunho de comunhão se torna ainda mais necessário", acrescentou.
Finalizando, Dom Sérgio disse que todos são chamados e desafiados a serem cristãos por inteiro, bem como a viverem a santidade sendo fieis em todos os momentos, nas alegrias e nas dores.
"Seja o nosso louvor Pascal manifestado com os lábios, com o coração e com a vida. Seja o nosso louvor Pascal acompanhado da busca da paz, jamais cedendo a tentação da agressividade, do ressentimento, da vingança em palavras ou atos", concluiu.
Além dos arcebispos de Salvador e vice-presidente da CNBB, Dom Murilo Krieger, e de Aparecida, Dom Orlando Brandes, a cerimônia contou com a presença do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d'Aniello.
Fonte: Gaudium press